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Promovido pelo Sebrae, o 3º Encontro Nacional de Redes e Centrais de Negócios vai discutir pontos considerados essenciais para esse modelo de empreendimento coletivo. Os interessados em participar podem se inscrever gratuitamente no site www.centraldenegociospr.com.br. O evento será realizado nos dias 19 e 20 de setembro, das 14h às 20h, em Foz do Iguaçu (PR).

O Sebrae apoia as redes e centrais de negócios há dez anos. Por meio desse formato, micro e pequenas empresas (MPE) trabalham de forma associada para se fortalecerem no mercado. A instituição de apoio às MPE estima que haja no país cerca de 800 entidades desse tipo.

“A atuação em grupos associativos é fundamental para os pequenos negócios, pois com esse modelo os empresários conseguem obter ganhos de escala na negociação junto a grandes fornecedores, com descontos na aquisição de matérias-primas e insumos”, avalia o gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim.

Segundo o gerente, o associativismo promove o acesso a mercados de maneira mais eficaz. “Reunidas em centrais, as empresas obtêm preços competitivos, com qualidade similar e, em alguns casos, até superior na comparação com grandes redes. Nessa linha, o encontro é fundamental para disseminar as melhores práticas e aprofundar algumas áreas temáticas”, considera ele.

O encontro tem como finalidade promover experiências de sucesso das centrais e redes de negócios. Haverá espaço para depoimentos de empresários e intercâmbio de informações. A programação traz três eixos temáticos: cultura da cooperação, expansão do modelo e sustentabilidade. “O evento valoriza o associativismo, que é por onde tudo começa. Outro ponto importante será discutir os desafios do setor para que as centrais cresçam de forma planejada”, explica Eraldo Ricardo dos Santos, gestor de Centrais de Negócios no Sebrae.

Em relação à sustentabilidade, Eraldo considera fundamental o debate do tema para quem empreende. “Estamos em um ano emblemático, por conta da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. As centrais precisam estar antenadas com o assunto. Muitas delas lidam com resíduos sólidos e insumos como sacolas de plástico”, observa Eraldo.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias/ASN