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O primeiro encontro com o objetivo de elaborar um  programa de governo para o setor de engenharia de projetos no país está marcado para 10 de fevereiro. A reunião fechada contará com 40 representantes dos setores público e privado, que serão organizados em grupos para discutir gargalos atuais e fazer proposições para o fortalecimento e a ampliação de oferta qualificada desses serviços no Brasil. A ideia é tornar a nossa engenharia de projeto mais competitiva,  capacitar as empresas, incrementar a demanda por serviços, assegurar a adequação dos projetos às condições brasileiras e garantir a demanda por bens de conteúdo tecnológico da indústria nacional.

O desenvolvimento pleno da capacidade competitiva de empresas fornecedoras de engenharia é condição fundamental para a indução da capacitação tecnológica, inovativa e produtiva de grande parte da estrutura econômica do Brasil. A conclusão é do relatório “Engenharia Consultiva no Brasil (2011)”, publicado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Sem dominar todas as etapas de produção de um projeto (engenharia básica, detalhamento, implementação, operação e manutenção), haveria pouco espaço, por exemplo, para o desenvolvimento de fornecedores de equipamentos, partes e peças de projetos de investimento industrial.

Além da falta de pessoal qualificado e da desnacionalização crescente, o relatório aponta as incertezas legais e a burocracia dos processos de licitação como geradoras de fragilidades competitivas para as empresas, uma vez que as licitações acabam sendo orientadas, prioritariamente, por disputas de preços.

Já confirmaram presença representantes da Vale Soluções em Energia, Braskem, Embraer, Petrobras, Coppe, ABCE , Sinaval , Capes, CNPq, entre outros.

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Finep