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Encontro discute desafios da carreira
30 de novembro de 2011
Os desafios da carreira para a próxima década foram explorados por Joel Souza Dutra, diretor geral do departamento de recursos humanos da Universidade de São Paulo (USP), no 13º Encontro de Gestores de Recursos Humanos das Instituições Financeiras de Desenvolvimento, na capital paulista, na quinta-feira. Uma das questões a ser enfrentada pelos gestores de RH é desenvolver as pessoas para que elas se sintam motivadas e, com seu trabalho, colaborem com a competitividade da organização – o que é essencial para sua sobrevivência.
Outra é gerenciar as expectativas dos funcionários, as quais mudaram de maior autonomia e liberdade e maior exigência do desenvolvimento nos anos 90 para maior flexibilidade na organização do trabalho e substituição da carreira objetiva (cargo) pela carreira subjetiva (atividades) nesta década. Dutra lista, ainda, uma terceira:
“Tirar proveito, no bom sentido, do desejo do jovem de trabalhar em uma empresa não só por dinheiro, mas também pelo prazer de contribuir para o bem estar da sociedade”, diz ele. “As instituições financeiras de desenvolvimento devem ficar bem atentas a essa oportunidade de atrair e reter pessoas”.
Os desafios para os profissionais de recursos humanos ocorrem em um contexto rico em mudanças – de geração, de tecnologia, de serviços compartilhados, por exemplo. O RH tem de pensar em suas políticas e soluções considerando esses três elementos.
O ambiente organizacional tende a ficar mais complexo onde a junção de trabalhos comuns a diferentes áreas, como folha de pagamento, tesouraria e desenvolvimento de pessoas, foi feita para reduzir os custos operacionais de 20% a 30%.
A complexidade também aumenta à medida que o regime de home office ganha espaço. Segundo o especialista, é preciso pensar nas melhores formas de gerir funcionários à distância. E mais:
“A convivência entre as gerações X e Y, com suas diferenças marcantes, também contribui para isso”, diagnostica o diretor geral. “A ocupação de grande parte dos postos de liderança pelos jovens nascidos nas décadas de 70 e 80 provoca o mesmo efeito”.
Processo sucessório
O técnico de uma instituição pública precisa experimentar a arena política da empresa antes de passar a gerente para que, na prática, veja se conseguirá se adaptar ao desafio de representar o time nesta esfera. Esta é uma das dicas do palestrante para os presentes. Para ele, se o gerente não se identificar com o cargo, continua agindo como técnico ou fica completamente desmotivado.
“De uma forma ou de outra não cuidará da equipe como deveria. Se a gestão de pessoas não for bem feita, o nível de complexidade das tarefas não aumenta, e os funcionários não se desenvolvem como deveriam”, alerta o diretor geral do departamento de RH da USP.
Evento
O encontro, realizado nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, objetiva contribuir para a atualização e o desenvolvimento técnico dos profissionais de RH das instituições financeiras por meio de palestras e de trocas de experiências entre os integrantes da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE). A atividade foi uma parceria da ABDE e da Nossa Caixa Desenvolvimento, agência de fomento do estado de São Paulo.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ABDE
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